92 pontos. Um clássico português. Muita fruta, muito equilíbrio, elegante e vibrante. Um belo exemplar mostrando que Portugal também tem espaço para as castas internacionais, como a Cabernet Sauvignon. O preço não é dos mais baratos, mas vale cada centavo quando o evento for especial.
R$168,30 em https://www.zonasul.com.br/Produto/Vinho_Tinto_Portugues_Quinta_da_Bacalhoa_Cabernet_Sauvignon_Garrafa__750_mL_2010_–12986
92 pontos. Taninos redondos e aveludados, mostrando que foram cuidados com carinho. Apresenta típica sensação apoeirada de alguns vinhos portugueses. Equilibrado e volumoso.
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Syrah, Aragonês, Alicante Bouschet.
Graduação Alcoólica: 14,5°
Elaboração: fermentação ocorre em cubas de inox a uma temperatura de 28ºC. Envelhecimento por 6 meses em madeira nova de carvalho francês e americano.
Harmonização: carne vermelha e queijos.
Temperatura de serviço: 16 a 18°C.
Preço: R$85,05 em Decanter (pesquisa realizada em 24/08/16).
92 pontos. Um dos rótulos de entrada da vinícola Casa Ferreirinha, que não economiza qualidade até mesmo em seu portfólio mais simples. No nariz mostrou um delicioso, jovial e frutado aroma, onde se ressaltaram a cereja e framboesa. Na boca tem equilíbrio e final aveludado, encontrado usualmente apenas em rótulos mais caros. O interessante é que dá para perceber, de forma tímida, porém nitidamente, o que os irmãos mais velhos devem possuir em níveis elevados: potência, robustez e persistência.
País / Região: Portugal / Douro
Castas: Tinta Roriz, Tinta Barroca, Touriga Franca e Tourgia Nacional, em proporções diferentes dependendo da safra.
Graduação Alcoólica: 13°
Elaboração: vinificado essencialmente na Adega da Quinta do Seixo, a partir de uvas provenientes das Quintas do Caêdo, Seixo e Porto, situadas na zona do Pinhão, e ainda de uvas de zonas de maior altitude. Assim se obtém naturalmente o equilíbrio na maturação, desejado para este estilo de vinho com a necessária acidez natural. Os cachos foram vindimados à mão. Após suave desengace e esmagamento, as uvas fermentaram em cubas de aço inox, com suave maceração apoiada por remontagem, sob temperatura controlada a 25° C por forma a preservar os aromas da uva. Depois da maceração, seguiu-se a fermentação maloláctica em condições rigorosamente controladas.
Harmonização: ideal para acompanhar todo tipo de aves, carnes variadas, queijos e alguns peixes.
Temperatura de serviço: 15 a 17°C.
Preço: R$69,99 em Mega Adega (pesquisa realizada em 04/08/16).
92 pontos. Aromas de frutas vermelhas maduras. Na boca se mostra muito equilibrado, razoavelmente persistente, intensidade e potência tímidas, mas louvável nesta faixa de preço. Final de boca é muito aveludado e sem arestas. Um vinho pronto e com excelente custo-benefício. Um vinho para quebrar paradigmas: não sou grande fã do Periquita, mas saindo do rótulo básico, a coisa fica boa.
País / Região: Portugal / Península de Setúbal
Castas: 54% Castelão, 28% Touriga Nacional, 18% Touriga Francesa
Graduação Alcoólica: 13,6°
Elaboração: fermentação ocorre durante 7 dias a 28ºC, com maceração total. Envelhecimento por 8 meses em madeira nova e usada de carvalho francês e americano.
Harmonização: carnes vermelhas ou queijos.
Temperatura de serviço: 14°C.
Preço: R$54,90 em Super Adega (pesquisa realizada em 02/07/16).
87 pontos. Aromas de maça verde e maracujá. Acidez na medida certa, gerando grande refrescância. Harmoniza com os dias quentes, eventos descontraídos, praia, piscina e diversão.
País / Região: Portugal / Vinho Verde
Castas: Alvarinho e Trajadura
Graduação Alcoólica: 11,5°
Elaboração: seleção das uvas, obtenção do mostro, apertos, decantação (24 horas a 14°C). Fermentação controlada entre 18°C e 20°C. Realização do lote. Filtração de desbaste. Armazenamento, estabilização pelo método de contato, filtração por terras. Filtração final por membranas e engarrafamento.
Harmonização: deve ser bebido jovem e servido fresco, mas não gelado. Uma boa opção para acompanhar marisco, pratos de peixe e carnes brancas.
Temperatura de serviço: 10°C.
Preço: R$28,90 em Santa Luzia (pesquisa realizada em 22/06/16).
85. Aromas marcantes de cereja e framboesa. Bem equilibrado e com acidez controlada. Muita diversão e alegria no copo, o típico vinho de piscina. Bem gelado, harmoniza com a preparação da comida, momento onde o fogão deixa a cozinha quente e só queremos nos refrescar sem dar tanta atenção ao que estamos bebendo.
País / Região: Portugal / Vinho Verde D.O.C. (Barcelos)
Castas: Vinhão (60%), Borraçal (30%) e Espadeiro (10%)
Graduação Alcoólica: 9,5°
Elaboração: cor salmão obtido a partir das uvas tintas, vinificadas pelo método clássico dos vinhos brancos.
Harmonização: é o acompanhamento perfeito para aperitivos, refeições ligeiras, saladas, grelhados e para a generalidade da cozinha internacional.
Temperatura de Serviço: entre 8 e 10°C
Preço: R$46,60 (safra 2013, Wine Brasil, em 03/12/2015)
86. Aromas de frutas frescas. Na boca se mostra jovial, alegre e fresco.
País / Região: Portugal / Vinho Verde D.O.C. (Barcelos)
Castas: Loureiro
Graduação Alcoólica: 10°
Harmonização: entradas, saladas, mariscos, todo o tipo de peixes e até com carnes assadas no forno. É ainda uma ótima companhia para pizzas e comida japonesa.
Temperatura de Serviço: entre 8 e 12°C
Preço: R$28,35 (safra 2014, Adega Brasil, em 02/12/2015)
92. Apimentado, sensual, com forte presença de outras especiarias. Muito equilibrado, com grande corpo e persistência. Merece cada ponto.
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Tinta Caiada, Alicante Bouschet e Touriga Nacional
Elaboração: as uvas, cuidadosamente selecionadas, sofrem maceração e são vinificadas em cubas de aço inox, com remontagem automática e controle de temperatura de fermentação a 28- 30oC. A fermentação ocorre, pela adição de leveduras selecionadas, durante cerca de cinco a sete dias seguindo-se um período durante o qual ocorre a fermentação maloláctica, para estabilização do vinho. O lote estagiou 12 meses em barricas de carvalho francês. Para preservar o seu carácter, não foi sujeito a estabilização pelo frio, pelo que podem aparecer sedimentos naturais.
Harmonização: cabrito assado, vaca de confecção assada ou grelhada, borrego assado no forno, pratos de caça de pêlo, doces conventuais, queijos de pasta dura e paladar forte: Castelo Branco picante, da Ilha, Roquefort ou Gruyére.
90. Bem equilibrado, mas com um leve toque amargo no final de boca. Se tivesse um pouco mais de complexidade seria um baita vinho. Prima mais pela harmonia do que pela sofisticação.
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Touriga Nacional e Alicante Bouschet
Elaboração: para estabilização do vinho induziu-se a fermentação maloláctica que ocorreu em barricas de 225 litros de carvalho novo, francês e americano. As uvas da casta Touriga Nacional fermentaram em cuba de aço inox, com controlo de temperatura a 28-30ºC, durante 5 dias. O vinho permaneceu com as massas em “cuvaison”, a 20-24ºC, durante aproximadamente um mês, período durante o qual acabou por fazer a fermentação maloláctica. Estagiou então durante 3 meses em barricas de carvalho novo, francês e americano.
Harmonização: enchidos assados, cabidelas, assado de borrego, pézinhos de porco de coentrada, migas de pão, batata ou espargos com carne de porco frita, pratos de sabor forte, queijos de Serpa, da Serra ou Azeitão, amanteigados.
91. Certa vez em Londres, um colega disse que tinha um “sweet teeth”, expressão inglesa para aqueles que gostam de uma guloseima. De repente é por isso que este Ponte das Canas me agradou tanto. Sua doçura é muitíssimo agradável, em harmonia com o álcool, caninos e acidez. Um belíssimo vinho.
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Touriga Franca e Syrah
Elaboração: este vinho é a última criação da Herdade do Mouchão e resulta de um lote de uvas seleccionadas de Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Touriga Franca e Syrah. Depois da fermentação em lagares, com tradicional pisa a pés, o vinho é trasfegado para barricas novas de carvalho francês de 300 litros onde estagia por um período mínimo de 12 meses. Após o seu engarrafamento estagia durante 12 meses em ambiente climatizada antes de ser lançado.
89. Taninos presentes de forma suave, mas marcando um pouco no final de boca. Pouco aveludado, se mostrando um vinho mais rústico. Não chega a ser grosseiro, mas não possui a mesma elegância e maciez do irmão Ponte das Canas.
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Alicante Bouschet, Trincadeira e Aragonês
Elaboração: este é o vinho tinto engarrafado mais jovem da Herdade do Mouchão. Lançado pela primeira vez em 1990, ostenta o nome de um dos primeiros Reynolds à frente da herdade. É um vinho desenhado a partir das castas Alicante Bouschet, Trincadeira, e Aragonez. Vinificado nos tradicionais lagares da adega estagia em tonéis de carvalho português de 5.000 litros e em barricas de carvalho francês durante um período mínimo de 12 meses. Um estágio adicional de 6 meses em garrafa, garante o seu equilíbrio ideal antes de ser lançado no mercado.
91. Já havia degustado o Cartuxa Colheita, irmão mais novo deste aqui, mas não chegou a arrancar os mesmos suspiros. Este Reserva mostra maior maturidade e muito mais equilíbrio. Não chega a ser um senhor de idade, envelhecido, pois sua acidez transmite grande frescor e jovialidade. O diferencial fica pelos aromas que saltam da taça para as narinas quase como uma coreografia. Vinho supimpa!
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Alicante Bouschet e Aragonez
Graduação Alcoólica: 14,5%
Elaboração: produzido a partir de castas criteriosamente selecionadas, Alicante Bouschet e Aragonez, plantadas nas vinhas mais velhas da Fundação Eugénio de Almeida. Quando as uvas atingem o estado de maturação ideal são colhidas e transportadas para a adega, onde se inicia o processo tecnológico com desengace total e ligeiro esmagamento. Em seguida, as uvas são fermentadas separadamente, em cubas de inox e balseiros de carvalho francês, à temperatura de 27oC, a que se segue maceração de 15 dias. Estagiou durante 15 meses em barricas novas de carvalho francês e 12 meses em garrafa.
93. Ahhh Eugênio de Almeida. Que vinícola! Uma surpreendente capacidade de fazer bons vinhos. Muita estrutura, complexidade que dá banho em muitos tintos. Uma pitada de acidez torna a experiência refrescante, compensando os sabores mais maduros e sérios que vão se desdobrando aos poucos. Cada gole rende uma eternidade de sabores , intensos e persistentes. As camadas de sabor, presentes apenas nos vinhos tops, são facilmente identificadas.
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Antão Vaz e Arinto
Graduação Alcoólica: 13%
Elaboração: quando as uvas atingem o estado de maturação ideal, são colhidas e transportadas para a adega, onde se inicia o processo tecnológico com desengace total e ligeiro esmagamento. Em seguida as uvas são fermentadas em cubas de inox, à temperatura controlada de 16oC. Segue-se estágio sobre borras finas durante doze meses com bâtonnage regular.
91. Picante, sedutor, exótico. Estou desenvolvendo um especial apreço pela Syrah, que traz as especiarias, os condimentos, os aromas picantes e sensuais. Muito equilibrado, intenso e persistente. Um baita vinho. Ganhava mais um pontinho de o Sr. Hans Christian não fosse tão feio (rsrs).
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Syrah
Graduação Alcoólica: 14%
Elaboração: produzido exclusivamente a partir da casta Syrah. As uvas foram rigorosamente selecionadas, colhidas apenas aquelas que estavam em um ótimo estado de maturação. Foram fermentadas sem engaço, a temperaturas controladas, e regulares remontagens, com um amplo período de maceração das películas para melhorar o aroma de frutos e conseguir um bom equilíbrio e estrutura de taninos.
Amadurecimento: 8 meses em carvalho francês e americano.
86. Bom vinho, mas particularmente acho que a Touriga Nacional não funciona bem sozinha. O resultado é um vinho confuso, empoeirado, pouco harmônico e equilibrado.
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Touriga Nacional
Graduação Alcoólica: 14%
Elaboração: este vinho foi produzido exclusivamente a partir da casta Touriga Nacional. As uvas foram rigorosamente seleccionadas pelo que estavam em um ótimo estado de maturação. Foram fermentadas sem engaço, a temperaturas controladas, com regulares remontagens e posterior período de maceração das películas, o que realçou as características frutadas desta casta e forneceu estrutura taninosa e equilíbrio. O vinho foi envelhecido durante 8 meses em barricas carvalho francês até altura do engarrafamento com filtração e sem colagem.
Amadurecimento: 8 meses em carvalho Francês (100%).
87. Jovem, com algum frescor, provavelmente devido à acidez que se apresenta de forma tímida. Mesmo assim é bem equilibrado. Um pequeno amargor no final de boca faz com que perca alguns pontos.
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Aragonez, Syrah, Touriga Nacional
Graduação Alcoólica: 13,5%
Elaboração: elaborado a partir da fruta bem madura. Fermentado sem engaço, a temperaturas controladas com frequentes remontagens. Estagiou em cubas de inox antes do ser engarrafado, sem colagem e com filtração. É um vinho maduro e fácil de beber, que é engarrafado cedo, geralmente seis meses depois da vindima e sem qualquer estágio em madeira. É melhor se bebido jovem, mas melhora com um curto período na garrafeira.
92. Tão aveludado como carinho de mãe, como um abraço fraterno. Aromas de frutas do bosque e azeitonas pretas. Na boca é muito equilibrado, com excelente acidez, gerando frescor e alegria.
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Alicante Bouschet, Cabernet Sauvignon e Syrah
Graduação Alcoólica: 14%
Elaboração: estagiou 12 meses em barricas novas de carvalho francês e americano e 24 meses em garrafa na cave. Produzido em memória aos 50 anos de existência da vinícola, elaborado com base na escolha dos melhores vinhos produzidos na colheita, para a comemoração da ocasião.
87. Apesar de equilibrado, faltou alguma coisa. Pouco aveludado, faltou elegância. Faltou aspecto rústico também. Faltou personalidade e tipicidade. Um vinho camponês, cru.
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Aragonez, Trincadeira, Castelão e Alicante Bouschet
Graduação Alcoólica: 13,5%
Elaboração: provenientes de vinhas velhas, as uvas tiveram um rigoroso controlo na evolução da maturação, tendo sido vindimadas em pequenas quantidades. Na Adega após o desengace e esmagamento suave da uva, iniciou-se a fermentação alcoólica que se prolongou por cerca de 10-15 dias com a temperatura controlada a 24ºC, para maior extração dos aromas e sabores frutados da uva. Para aumentar a complexidade polifenólica, os taninos e a estrutura do vinho, este permaneceu em cuba num processo de maceração pós-fermentativa. A fermentação malolática ocorreu posteriormente em recipientes de inox. Para enaltecer e elevar as suas características organoléticas, o vinho estagiou 12 meses em barricas de 3º e 4º ano, de carvalho francês e em tonéis de madeira exótica, findo o qual se seguiu um estágio de 6 meses em garrafa em cave.
Serviço: 16-17ºC.
Guarda: pode ser consumido de imediato, de preferência, poderá também deixá-lo estagiar por até 10 anos.
89. Degustei meu primeiro Moscatel de Setúbal outro dia. Agora conheci esse aqui, variação “roxa” do irmão mais famoso. Tenho um fraco pelos vinhos de sobremesa e os Moscatéis são uma excelente surpresa. Menos alcoólico e robusto do que o vinho do Porto, o Moscatel, tanto de Setúbal quanto o Roxo, é uma opção mais suave, mais cotidiana e mais barata. Trata-se de uma versão portuguesa para o Late Harvest americano. Ainda tenho que estudar o motivo do preço, mesmo no Brasil, ser sempre baixo. Será que o mercado vê os Moscatéis com maus olhos? Bom pra quem os aprecia!
Região / País: Setúbal / Portugal
Castas: Moscatel
Graduação Alcoólica: 18%
Elaboração: a vinha foi acompanhada e mimada durante todo o tempo para que os rendimentos não excedessem os 2500 litros/ha e as uvas chegassem à adega no estado sanitário e maturação ideal. Na adega foi idealizada uma vinificação “própria” para este produto, distinta da que era habitual nas outras empresas da região. Consiste numa uma intensa selecção de cachos seguida de um maceração pré-fermentativa durante 5 dias, depois disso deixa-se iniciar a fermentação muito lentamente homogeneamente em toda a cuba atingindo os 3⁄4 da fermentação em 3 dias, beneficiando-se este vinho com as melhores aguardentes vínicas disponíveis no mercado seleccionadas pelos técnicos da empresa, seguindo-se uma maceração pós-fermentativa de 5 longos meses. O estágio final é realizado em barricas de 225 litros de carvalho francês (usadas 2 a 3 vezes), onde fica a concentrar.
89. Agasalha a garganta como um abraço paterno. Suave, porém não elegante. Familiar, como um grande almoço de domingo. Um leve amargor tira uma possível excelência.
Região / País: Lisboa / Portugal
Castas: 30% Syrah, 30% Tinta Roriz, 40% Touriga Nacional
Graduação Alcoólica: 14,5%
Elaboração: 22 meses em barris de carvalho francês.
89. Todos os brancos possuem seu lugar no meu coração, mas não é à toa que a chardonnay é dita como a rainha dos brancos. Que elegância, personalidade e estrutura. Esse vinho aqui me mostrou como a uva é fantástica. Em um corte com arinto, ela desponta e mostra suas característica. Funcionou como uma banda, onde a arinto faz a cozinha (bateria e baixo) e a chardonnay se transforma em um Jimi Hendrix. No nariz, pêssego e carvalho, na boca, uma pitada de acidez tira alguns pontos.
Região / País: Tejo / Portugal
Castas: Arinto, Chardonnay.
Graduação Alcoólica: 13%
Elaboração: as uvas de vindima manual são prensadas e os respectivos mostos clarificados separadamente a baixa temperatura. A Arinto fermenta em cubas inox a 15ºC e a Chardonnay fermenta em barricas novas de carvalho francês, estagiando sobre as borras finas durante 3 meses. Após o lote final, o vinho é estabilizado pelo frio e filtrado antes do engarrafamento. Produção de 29.000 garrafas.
Serviço: 12ºC.
Harmonização: pratos de peixe e bacalhau com natas ou bechamel, queijos amanteigados.
92. Adoro vinho com nome de mulher, é sedução já no rótulo. Aromas contidos, mas na boca é possível experimentar um sopro de sabores que vão aparecendo em camadas. Percebe-se as características das uvas em cada porção do vinho na boca. Elegância, corpo e persistência diferenciados.
Produtor: Wine & Soul
Região / País: Douro, sub-região Cima Corgo, Vale do Pinhão, Vale de Mendiz / Portugal
Castas: vinha centenária com mistura de cerca de 30 castas indígenas do Douro.
Graduação Alcoólica: 14,5%
Elaboração: a vindima realizou-se em perfeitas condições atmosféricas na segunda semana de setembro. As uvas devidamente selecionadas e desengaçadas fermentaram em lagar com pisa a pé durante 10 dias. O estágio e fermentação malolática decorreu em barricas de carvalho francês durante 20 meses. Produção de 3.300 garrafas 750 ml, 200 magnums, 10 jeroboams.
91. Complexo, multi-camadas, muito bem equilibrado, mas o pequeno amargor no final de boca faz ele perder alguns pontos. Produzido com mais de 20 castas (!!!) e pisa à pé. Levou 94 na WE e 90 na WS.
Região / País: Douro, sub-região Cima Corgo, Vale do Pinhão, Vale de Mendiz / Portugal
Castas: vinhas velhas com cerca de 30 castas autóctones do Douro.
Graduação Alcoólica: 14,5%
Elaboração: vindima realizou-se em perfeitas condições atmosféricas na segunda semana de setembro. As uvas devidamente selecionadas e desengaçadas fermentaram em lagar com pisa à pé durante 10 dias. O estágio e fermentação maloláctica decorreu em barricas de carvalho francês durante 18 meses. Produção de 10.500 garrafas 75cl, 220 magnums e 20 jeroboams.
87. Eleito o melhor espumante português. Achei ele muito bom, mas nada de excepcional. Cor dourada muito bonita, brilho festivo e perlage elegante. Na boca não mostra muita suavidade, de repente por causa da acidez ligeiramente acentuada.
Elaboração: elaborado pelo método clássico ou champenoise. Este espumante não é produzido todos os anos. Apenas nas safras especiais. Estagiou 36 meses na garrafa para fazer a 2ª fermentação. Data do degorgement escrita no contra rótulo. Espumante millésime com uma qualidade muito própria, acabando por exprimir as condições climatológicas do ano que vão conferir tipicidade e uma grande qualidade. Produção de 10.000 garrafas.
88. O que se destaca nesse porto é a cor: um rosado com reflexos alaranjados. Cor super diferente. No nariz apresenta frutas secas, passas e nozes tostadas. Mantendo a tradição, o álcool é marcante, mas de uma forma mais elegante que os portos mais simples.
Elaboração: fermentação com leveduras selvagens entre 24-28°C. Atingindo o nível de açúcar desejado (normalmente em 48h), procede-se a fortificação do mosto com aguardente vínica a 77° v/v (geralmente 80% mosto / 20% brandy). Envelhecido durante uma média de 10 anos em cascos de carvalho nas adegas em Vila Nova de Gaia.
Serviço: 10° a 18°C
Harmonização: queijos curados, nozes e outras frutas secas. Sobremesas à base de frutas secas (pastel de Santa Clara, baklavá, macarrons de amêndoas, marzipã). Excelente com charutos.
88. Notas de frutas vermelhas e chocolate. Bem equilibrado, mas pouco aveludado. Lembra mais os vinhos do novo mundo, ou seja, não possui tanto da tipicalidade portuguesa.
Região/Denominação: Douro
Uvas: Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca
Vinificação: em cubas de remontagem, onde se procura uma maceração suave a baixa temperatura (23 – 24°C) para extrair cor e aroma e para limitar a extracção de taninos, produzindo um vinho muito aromático e macio.
Envelhecimento: em média, 4 meses em barricas usadas de carvalho francês e americano, seguindo-se um período em garrafa de mais 4 meses, antes da colocação no mercado.
Harmonização: vinho gastronômico, acompanha massas, como pizza ou lasagna, e pratos da cozinha tradicional portuguesa, como Bacalhau à Brás, carne de porco à alentejana, rojões à moda do Minho, entre outros.
88. Perceptível a característica turva devido a falta de filtração. Bem equilibrado apesar de marcar na garganta. Com o aumento da temperatura começou a descer melhor. No nariz apresenta ameixa e carvalho.
Região/Denominação: Alentejo
Uvas: Touriga Nacional
Graduação Alcoólica: 14%
Vinificação: vindima manual e seleção das melhores uvas na adega. Maceração a frio durante 2 dias e fermentação alcoólica a 26oC em lagares. A fermentação malolática foi feita em barricas novas de carvalho francês, onde estagiou mais 14 meses.
Harmonização: carnes vermelhas, borrego, caça, peixe assado, bacalhau regado em azeite e queijos.
89. Alguns vinhos possuem o aroma mais frutado do que o sabor. Com este aqui ocorre o oposto. No nariz sente-se algum frutado e algo de tostado. Na boca é como se estivéssemos tomando um suco de cereja de tão intenso que é o sabor. Muito bem equilibrado, mas, como muitos portugueses, desce marcando um pouco na garganta.