87 pontos. Esperava mais, dada a fama deste branco francês. A boa notícia é que ainda existe toda a colina de qualidade da denominação para surpreender: Premier Cru e Grand Cru. Os aromas deste aqui são dispersos, com bastante atenção se identifica a manteiga e querosene, típicos da chardonnay. Não identifiquei a tão falada mineralidade, mas faço mea-culpa… o problema de fato está no degustador. Na boca mostra pouca expressão, apesar de ser bem correto e equilibrado.
País / Região: França / Chablis AOC
Castas: 100% Chardonnay
Graduação Alcoólica: 12,5°
Elaboração: vinhas com idade média de 20 anos. Resfriamento das uvas antes da fermentação. Tanto a fermentação alcoólica quanto a malolática acontecem em tanques de inox. O amadurecimento acontece por um ano sob finas borras, tanto nos tanques quanto em barris de carvalho.
Temperatura de serviço: 10 a 12°C
Harmonização: peixe grelhado.
Onde comprar: R$165,99 em Todo Vino (safra 2010, pesquisa realizada em 12/01/2016).
87. Cor palha médio, aromas de mel, manteiga querosene e carvalho. Na boca é amadeirado e razoavelmente equilibrado, com a acidez despontando um pouco. Pouco corpo e estrutura, com a personalidade mais presente nos aromas do que na boca.
País / Região: Chile / Rengo (Vale do Alto Cachapoal)
Castas: 100% Chardonnay
Graduação Alcoólica: 13,5°
Elaboração: fermentado e amadurecido em barris de carvalho francês.
Temperatura de serviço: 10 a 12°C
Harmonização: salmão, marisco, vitela, codorna e massas com molho branco.
89. Todos os brancos possuem seu lugar no meu coração, mas não é à toa que a chardonnay é dita como a rainha dos brancos. Que elegância, personalidade e estrutura. Esse vinho aqui me mostrou como a uva é fantástica. Em um corte com arinto, ela desponta e mostra suas característica. Funcionou como uma banda, onde a arinto faz a cozinha (bateria e baixo) e a chardonnay se transforma em um Jimi Hendrix. No nariz, pêssego e carvalho, na boca, uma pitada de acidez tira alguns pontos.
Região / País: Tejo / Portugal
Castas: Arinto, Chardonnay.
Graduação Alcoólica: 13%
Elaboração: as uvas de vindima manual são prensadas e os respectivos mostos clarificados separadamente a baixa temperatura. A Arinto fermenta em cubas inox a 15ºC e a Chardonnay fermenta em barricas novas de carvalho francês, estagiando sobre as borras finas durante 3 meses. Após o lote final, o vinho é estabilizado pelo frio e filtrado antes do engarrafamento. Produção de 29.000 garrafas.
Serviço: 12ºC.
Harmonização: pratos de peixe e bacalhau com natas ou bechamel, queijos amanteigados.
94. Uma obra prima branca! Exemplar fantástico da Borgonha. Consegue superar com folga os já belos e elegantes brancos mais acessíveis. A estrutura é belíssima, reunindo equilíbrio, robustez, potência e persistência.
92. Amarelo palha médio. Aroma potente e elegante. Estrutura igualmente elegante, muito equilibrado, combinando a robustez do chardonnay americano com a sofisticação do borgonhês. No fundo, nota-se um pouco de defumado muito agradável.
91. Aromas mais similares ao chardonnay americano, onde nota-se com mais facilidade o floral e frutado. Na boca, as semelhanças com os rótulos americanos se ressaltam: adocicado e estruturado. Um Borgonha feito para o paladar do novo mundo.
89. Pontada de sabor na boca, mas possui pouca estrutura e complexidade, tanto nos aromas quanto no corpo. Me arrisco a dizer que os Sauvignon Blanc da América do Sul ombreiam com ele e acabam ganhando no quesito preço. Quando comparados aos nossos Chardonnays, ganhamos em corpo e estrutura. Não que os borgonheses sejam piores, temos apenas um paladar diferente para apreciar toda a delicadeza deles.
89. Muitíssimo arredondado, fácil de beber. Sem muitos aromas agradáveis, tão característicos nos brancos, mas ainda assim um belo vinho. Deve chegar com preço alto no Brasil (qualquer coisa acima de R$100), o que torna ele uma opção cara pro que entrega.
90. Mais robusto que outros Borgonhas na mesma faixa, mas simples comparado aos chardonnays sul-americanos. Nota-se o carvalho tanto no aroma quanto no retrogosto. Apesar de possuir estrutura mais frágil, ainda assim é muito equilibrado e redondo.
91. Belíssima propriedade, não no sentido de instalações, mas historicamente falando. O avô do Sr. Michel Gros fundou a casa e depois repartiu-a entre os filhos e sobrinhos. Hoje, Michel Gros faz vinhos belíssimos e ainda a preços mais modestos do que alguns vizinhos. Esse branco é potente e desde o aroma já se nota a elegância e sofisticação. Longo e persistente possui certa mineralidade e acidez brilhante.
91. Muito sofisticado e elegante. Corpo e estrutura respeitáveis para um Chablis. Potência sem arrogância e nenhuma farpa solta. Notável como evolui bem ao longo dos anos e se torna cada vez mais elegante.
90. Nota-se facilmente o corpo mais avantajado e estrutura mais robusta do que Chablis mais simples. Naturalmente a diferença é sutil, mas facilmente perceptível. Nota-se também o uso do carvalho, gerando um final arredondado. Razoavelmente persistente e muitíssimo equilibrado.
88. Pouco frutado, descomplicado, despretensioso, mineralidade presente de forma sutil. Menos complexo, robusto ou aromático do que exemplares sul-americanos mais baratos. Vinhos como os Chablis ou os Borgonha deixam claro como nosso paladar brasileiro está acostumado a um estilo bem peculiar: vinhos estruturados e aromáticos, como os produzidos nas regiões quentes da América do Sul. Por este motivo, é fácil deixar a elegância e sofisticação destes franceses passarem despercebido.
87. Floral, frutado, fresco, muito equilibrado, mas demasiado simples comparado aos brancos sul-americanos. Estrutura e aromas simples, descompromissado e efêmero. Adequado para momentos onde a gastronomia não está em foco.
89. Elegante, relativamente persistente, nada de amargor, perlage muito fina. Aroma de brioche pulsante. Fruto de uma bela história, onde a “Grand Dame” se tornou personalidade marcante e crucial no mundo dos champagnes. Para os curiosos, vale procurar saber mais sobre a história dessa casa e ícone dos vinhos.
94. Amarelo palha brilhante, tal como um vinho branco. Aroma intenso de pão/brioche. Estrutura consideravelmente mais robusta que outros champagnes mais simples. Corpo aveludado, podendo se notar os taninos finos, elegantes e ligeiros da pinot noir. Gracioso e sofisticado a cada gole, final redondo sem nenhuma marca. Muito sofisticado!
Dhondt-Grellet Champagne Brut Selection Blanc de Blancs Grand Cru
88. Ligeiramente amargo na garganta, aroma claro de levedura, acidez pulsante. Degustado junto a outros cinco pequenos produtores, onde foi possível perceber a sutileza que diferencia os rótulos.