90 pontos. Primeira descoberta da viagem pelo Vale dos Vinhedos. Belíssima construção, elegante, fresco. Nota-se o clima frio pelos aromas sutis. As frutas cítricas e tropicais estão lá, mas de forma bem suave. Muito equilibrado e com acidez crocante. Combinação perfeita para o verão brasileiro.
R$72 em https://www.vinhosevinhos.com/aracuri/vinho-aracuri-sauvignon-blanc-750-ml.html
88 pontos. Chenin Blanc não é uma casta muito conhecida por nós brasileiros, mas é a estrela lá na África do Sul, onde pode produzir belíssimos rótulos de vinhas velhas. Este aqui precisava de um pouco mais de acidez para torná-lo mais vibrante e alegre. Mesmo assim, as frutas e o corpo redondo fazem dele um belo exemplar destes brancos a serem explorados.
89 pontos. Um alsaciano por menos de R$100. Uma excelente opção para agradar aos jovens apreciadores que, independente da idade, estão descobrindo o mundo do vinho. O açúcar residual torna-o acessível e descontraído, ótimo para os paladares que ainda se acostumam com a bebida. Falta um pouco de complexidade, mas acho que isso não será importante para o público-alvo do rótulo.
R$88 em http://www.delacroixvinhos.com.br/alsace-metiss-2015.html
92 pontos. Sauvignon Blanc está se tornando a uva branca do Chile. Vinho muito fresco, descontraído, muito frutado, com acidez vibrante e estrutura impecável. Lindo exemplar do que o país pode fazer.
Preço: R$59,90 em Angeloni (pesquisado em 11/06/2017).
87 pontos. Aromas de maça verde e maracujá. Acidez na medida certa, gerando grande refrescância. Harmoniza com os dias quentes, eventos descontraídos, praia, piscina e diversão.
País / Região: Portugal / Vinho Verde
Castas: Alvarinho e Trajadura
Graduação Alcoólica: 11,5°
Elaboração: seleção das uvas, obtenção do mostro, apertos, decantação (24 horas a 14°C). Fermentação controlada entre 18°C e 20°C. Realização do lote. Filtração de desbaste. Armazenamento, estabilização pelo método de contato, filtração por terras. Filtração final por membranas e engarrafamento.
Harmonização: deve ser bebido jovem e servido fresco, mas não gelado. Uma boa opção para acompanhar marisco, pratos de peixe e carnes brancas.
Temperatura de serviço: 10°C.
Preço: R$28,90 em Santa Luzia (pesquisa realizada em 22/06/16).
89 pontos. Que cor diferente! Um acobreado claro, difícil de encontrar em vinhos brancos. Muito aromático, com toques florais e frutados, ressaltando o abacaxi e pêssego. Na boca é fresco, apesar da acidez não se mostrar tão pronunciada. Equilibrado, mas marcando um pouco na garganta. Pouca expressão e personalidade.
País / Região: Itália / Togliano
Castas: Pinot Grigio
Graduação Alcoólica: 12,5°
Elaboração: maceração realizada sem a pele, quantidade extremamente baixa de anidrido sulfuroso, controle de temperatura durante a fermentação, a qual ocorre em tanques de inox. Amadurecimento na garrafa.
Harmonização: entradas com vegetais, peixes e pratos com carne branca.
Temperatura de serviço: 10 a 12°C
Onde comprar:World Wine, porém indisponível em 27/02/2016.
86 pontos. Sugestão do sommelier: “um baita vinho”. Particularmente, achei correto, mas ligeiramente desequilibrado, com acidez pouco presente, dando ao vinho um ar meio pálido, insosso. Os aromas não vieram, ficaram lá pela Sicília, da mesma forma como a personalidade.
País / Região: Itália / Sicília DOC
Castas: Catafratto, entre outras castas completando o corte
Graduação Alcoólica: 12,5-13°
Elaboração: uvas gentilmente pressionadas e mostro fermentado em temperatura controlada. O vinho é envelhecido em garrafa por pelo menos dois meses antes de ser enviado ao mercado.
Harmonização: peixe levemente defumado, crustáceos, anchova, massas, salada de atum, beringela e mexilhões.
87 pontos. Esperava mais, dada a fama deste branco francês. A boa notícia é que ainda existe toda a colina de qualidade da denominação para surpreender: Premier Cru e Grand Cru. Os aromas deste aqui são dispersos, com bastante atenção se identifica a manteiga e querosene, típicos da chardonnay. Não identifiquei a tão falada mineralidade, mas faço mea-culpa… o problema de fato está no degustador. Na boca mostra pouca expressão, apesar de ser bem correto e equilibrado.
País / Região: França / Chablis AOC
Castas: 100% Chardonnay
Graduação Alcoólica: 12,5°
Elaboração: vinhas com idade média de 20 anos. Resfriamento das uvas antes da fermentação. Tanto a fermentação alcoólica quanto a malolática acontecem em tanques de inox. O amadurecimento acontece por um ano sob finas borras, tanto nos tanques quanto em barris de carvalho.
Temperatura de serviço: 10 a 12°C
Harmonização: peixe grelhado.
Onde comprar: R$165,99 em Todo Vino (safra 2010, pesquisa realizada em 12/01/2016).
87. Cor palha médio, aromas de mel, manteiga querosene e carvalho. Na boca é amadeirado e razoavelmente equilibrado, com a acidez despontando um pouco. Pouco corpo e estrutura, com a personalidade mais presente nos aromas do que na boca.
País / Região: Chile / Rengo (Vale do Alto Cachapoal)
Castas: 100% Chardonnay
Graduação Alcoólica: 13,5°
Elaboração: fermentado e amadurecido em barris de carvalho francês.
Temperatura de serviço: 10 a 12°C
Harmonização: salmão, marisco, vitela, codorna e massas com molho branco.
87. Aromas cítricos fragrantes, maracujá, abacaxi, mineralidade e capim. Uma pontada de amargor, ligeiramente desequilibrado, com o álcool ligeiramente acima do ideal e acidez abaixo, mas sem comprometer a estrutura geral.
País / Região: Chile / Rengo (Vale do Alto Cachapoal)
Castas: 92% Sauvignon Blanc, 8% Gewürztraminer
Graduação Alcoólica: 14°
Elaboração: no Vale de Cachapoal, localizado no Vale Central do Chile, encontra-se a cidade de Rego, situada entre montanhas que tornam a região mais árida e fria do que o resto do Vale. As uvas são colhidas entre fevereiro e início de março em seu amadurecimento máximo e a fermentação ocorre em tanques de aço inox.
Temperatura de serviço: 10 a 12°C
Harmonização: ideal para ser servido como aperitivo, acompanhando peixes ou mariscos.
86. Aromas de frutas frescas. Na boca se mostra jovial, alegre e fresco.
País / Região: Portugal / Vinho Verde D.O.C. (Barcelos)
Castas: Loureiro
Graduação Alcoólica: 10°
Harmonização: entradas, saladas, mariscos, todo o tipo de peixes e até com carnes assadas no forno. É ainda uma ótima companhia para pizzas e comida japonesa.
Temperatura de Serviço: entre 8 e 12°C
Preço: R$28,35 (safra 2014, Adega Brasil, em 02/12/2015)
92. Que sofisticação! Um vinho de sobremesa com doçura elegante e gentis pontadas de acidez. É coisa de louco perceber como as duas dimensões vão se combinando com extrema harmonia, sem que uma marque presença de forma a sobrescrever a outra. A cor é de um lindo dourado claro e no nariz nota-se aromas cítricos, abacaxi, mel e querosene.
País / Região: Alemanha / Mosel
Castas: Riesling
Graduação Alcoólica: 8°
Elaboração: colheita manual seletiva de uvas muito maduras em meados de outubro. Vinhedos trabalhados com baixa produtividade de 40hl/ha. Fermentação lenta em tanques de inox com temperaturas controladas entre 12 e 15ºC, por mais de 8 semanas.
Harmonização: perfeito aperitivo para o final de tarde num jardim. Excelente com uma seleção de queijos de massa mole com crosta lavada (munster, pont-l’évêque, livarot, époisses etc.), massa prensada (reblochon) e queijos azuis menos pungentes. Sobremesas à base de frutas assadas: torta de maçã aromatizada com zestes de limão.
Temperatura de Serviço: 1o°C
Preço: R$255,02 (safra 2010, Decanter, em 15/11/2015)
90. Vinho de sobremesa, super delicado, sofisticado e com doçura média. No visual, palha escuro. No nariz mostra mel bem delicado. Na boca a doçura é suave como a doçura de uma gelatina. Muito equilibrado e elegante. A acidez é presente, porém fina e discreta. É de fato um vinho bem diferente, algo entre um vinho seco e um late harvest. Mesmo depois da temperatura ter se elevado, manteve uma ótima suavidade e harmonia.
País / Região: Alemanha / Pfalz (sub-região Forster)
Castas: Riesling
Graduação Alcoólica: 10,5°
Elaboração: vinhedos cultivados em linhas orgânicas, em processo de certificação. Não são usados herbicidas ou pesticidas, todo controle de pragas e correções no solo é feito de forma natural. Colheita seletiva e manual de cachos no ótimo estado de amadurecimento, em pequenas cestas de 15 quilos na terceira semana de outubro. Prensagem pneumática delicada. Limpeza natural por decantação. Rendimento final de 30 hl/ha. Fermentação em tanques de inox termo-controlados. Não há filtração. Uma única trasfega é realizada até o engarrafamento no final de abril de 2010.
Harmonização: salada com foie gras e lagostins salteados; coxinhas da asa de pato glaceadas em mel de laranjeira e gengibre, assadas ao forno; tartar de cogumelos trufados; escalopinhos suínos, servidos com espaguete de legumes ao molho de soja; peixe à moda de Bali (frito em azeite bem quente, servido ao molho picante).
91. Cor dourada clara, linda. Aromas de mel, abacaxi e querosene. Na boca mostra uma bela suavidade, com sabores em diferentes camadas. Muito equilibrado, robusto, macio, encorpado, elegante e sofisticado. O elevado açúcar residual dá ao vinho a sensação identificada em vinhos de sobremesa: muita maciez e volume.
País / Região: Alemanha / Rheingau – Hochheim
Castas: Riesling
Caracteristicas Climáticas: clima mediterrâneo diretamente influenciado pelas montanhas Taunus, que conferem proteção aos frios ventos vindos do norte. Cortado pelo paralelo 50°, a exposião dos vinhedos e a proximidade com os rios Main e Reno, são fundamentais para o amadurecimento das uvas.
Caracteristicas do Solo: solos predominantemente de argila pesada.
Elaboração: colheita das uvas no ponto ótimo de maturidade, em videiras com 30 anos de idade média. Vinhedos com moderados rendimentos de 45 hl/ha. Fermentação lenta em tanques de inox com temperatura controlada a 18°C. Após esse processo o vinho permanece sobre as lias de 4-6 semanas antes de ser engarrafado.
Harmonização: Salmão defumado ao creme de raiz forte; Linguado grelhado, deglaçado com vinho riesling e finalizado com trufas brancas; Lagostins à tailandesa; Perfeito acompanhando cum caviar ostra.
90. Aula sobre vinho se faz na prática. Presenciei algo interessante com este aqui: o que faz um vinho ser doce não é apenas a quantidade de açúcar residual, mas também a relação com a acidez. Neste Riesling, nota-se facilmente a maciez proveniente de uma elevada quantidade de açúcar residual, mas a acidez é igualmente elevada, gerando um vinho de fato seco.
País / Região: França / Alsace
Castas: Riesling
Elaboração: o suco das uvas é extraído com infinito cuidado nas prensas pneumáticas. A prensa lenta e gentil evita a quebra do engaço e semente. O mostro começa a fermentação a partir de suas próprias leveduras naturais e perdura por 4 a 10 semanas. Ela ocorre em tanques de aço inox equipados com controle de temperatura de forma a maximizar a expressão dos aromas da casta. O vinho é então amadurecido em suas borras em grandes barris por 12 meses. O contato com as borras contribui para o enriquecimento do vinho. O oxigênio que passa pelos poros da madeira cria uma oxidação gentil e a consequente abertura dos aromas. O vinho é então engarrafado e envelhece por 2 ou 3 anos mais antes de ser comercializado. Este envelhecimento em garrafa também possui um papel importante no desenvolvimento do vinho quando uma reação oposta à oxigenação acontece: graças a algumas reações ocorridas no ambiente livre de oxigênio o buquê se desenvolve e assume nuances sutís.
92. Nem uma corrida de turfe seria mais acirrada do que a briga entre a maciez e a acidez nesse Riesling. Que sensação impressionante sentir a suavidade e a maciez do açúcar e logo em seguida as pontadas ácidas, e depois a maciez novamente, e depois a acidez… No nariz mostrou pêssego e minerais em um aroma pouco intenso. Na boca tem um bom corpo, uma estrutura muito bem elaborada, acidez fina e elegante. Equilibradíssimo, nenhum amargor na garganta. Sabor persistente e intenso. Um vinho realmente marcante!
País / Região: EUA / Washington state
Eroica é fruto da joint venture da famosa vinícola alemã Dr. Loosen e do Chateau Ste. Michelle, que possui sua história ligada ao estado de Washington desde 1912. Um vinho fruto da mescla do velho com o novo mundo.
Castas: Riesling
Graduação Alcoólica: 11°
Elaboração: para proteger a intensidade do sabor, as uvas foram colhidas a noite quando a temperatura no vinhedo é mais amena. As uvas foram levadas diretamente para a prensa, evitando assim a possível perda de frescor devido a uma maceração antecipada. Uma fermentação fria foi responsável por criar a integração da fruta, açúcar e acidez. Leveduras orientadas a potencializar o sabor frutado foram utilizadas, assim como uma fermentação lenta. Ernst Loosen e Bob Bertheau buscam as uvas para produzir o Eroica de dezenas de pequenos vinhedos, cada um com suas pequenas diferenças e características, resultando na complexidade encontrada no corte final.
Harmonização: pratos asiáticos, cozinha indiana, carangueijo e scallops.
87. Lá na Austrália, ele deve fazer a alegria da mulherada. Bem clarinho, cor palha clara com reflexos esverdeados. No nariz mostra limão (aos montes), maracujá, toque mineral e uma refrescância que já antecede o que encontraremos na boca. Lá, percebe-se uma acidez vibrante. A refrescância agora aparece com tudo. Muito jovial, com sabor razoavelmente persistente, pouca complexidade e estrutura.
País / Região: Australia / Clare Valley
Castas: Riesling
Graduação Alcoólica: 12,5°
Elaboração: uvas cuidadosamente selecionadas e mescladas oriundas de três vinhedos localizados a apenas alguns minutos da vinícola Kilikanoon. Esta proximidade permite que as uvas, colhidas manualmente, sejam processada rapidamente, buscando-se o sabor intenso e frescor da casta Riesling.
Harmonização: frutos do mar frescos, scallops com limão fresco e ostras naturais.
85. Circunstância é tudo. Como já dizia Einstein, tudo é relativo. Depois de uma degustação de seis fantásticos Riesling, este aqui teve suas imperfeições ressaltadas. Gosto metálico, bastante desequilibrado entre a acidez e açúcar. Poucos aromas e final de boca um pouco amargo. Se tiver a oportunidade, provo ele novamente sozinho, sem a interferência de outros gigantes.
País / Região: Argentina / Mendoza (Las Compuertas)
Castas: Riesling
Graduação Alcoólica: 13,1°
Elaboração: a produção é de menos de 6.000 kg por hectare, o equivalente a 1.000 gramas por planta, e 0,9 plantas são necessárias por garrafa. As uvas são colhidas manualmente em caixas de 18 a 20 kg, é realizada uma seleção de cachos, depois eles passam para o desengace e posteriormente para uma seleção de grãos. As bagas são prensadas suavemente em uma prensa pneumática e passam para desborre a frio durante 36 horas. Depois, o mosto é acumulado e fermentado com leveduras selecionadas em cubas de aço inoxidável a uma temperatura de 14° C. Após a fermentação, o vinho é mantido em contato com suas borras por aproximadamente 60 dias (não se realiza fermentação malolática). Mais tarde é estabilizado, filtrado e engarrafado. Antes de ser lançado ao mercado, é conservado pelo menos 6 meses em câmara de frio. O vinho não é envelhecido em barris de carvalho.
Temperatura de serviço: entre 8°C e 11°C
Harmonização: por sua estrutura e untuosidade, vai muito bem com peixes gordos e carnes brancas de sabores simples e com molhos não muito complexos.
93. Ahhh Eugênio de Almeida. Que vinícola! Uma surpreendente capacidade de fazer bons vinhos. Muita estrutura, complexidade que dá banho em muitos tintos. Uma pitada de acidez torna a experiência refrescante, compensando os sabores mais maduros e sérios que vão se desdobrando aos poucos. Cada gole rende uma eternidade de sabores , intensos e persistentes. As camadas de sabor, presentes apenas nos vinhos tops, são facilmente identificadas.
País / Região: Portugal / Alentejo
Castas: Antão Vaz e Arinto
Graduação Alcoólica: 13%
Elaboração: quando as uvas atingem o estado de maturação ideal, são colhidas e transportadas para a adega, onde se inicia o processo tecnológico com desengace total e ligeiro esmagamento. Em seguida as uvas são fermentadas em cubas de inox, à temperatura controlada de 16oC. Segue-se estágio sobre borras finas durante doze meses com bâtonnage regular.
89. Todos os brancos possuem seu lugar no meu coração, mas não é à toa que a chardonnay é dita como a rainha dos brancos. Que elegância, personalidade e estrutura. Esse vinho aqui me mostrou como a uva é fantástica. Em um corte com arinto, ela desponta e mostra suas característica. Funcionou como uma banda, onde a arinto faz a cozinha (bateria e baixo) e a chardonnay se transforma em um Jimi Hendrix. No nariz, pêssego e carvalho, na boca, uma pitada de acidez tira alguns pontos.
Região / País: Tejo / Portugal
Castas: Arinto, Chardonnay.
Graduação Alcoólica: 13%
Elaboração: as uvas de vindima manual são prensadas e os respectivos mostos clarificados separadamente a baixa temperatura. A Arinto fermenta em cubas inox a 15ºC e a Chardonnay fermenta em barricas novas de carvalho francês, estagiando sobre as borras finas durante 3 meses. Após o lote final, o vinho é estabilizado pelo frio e filtrado antes do engarrafamento. Produção de 29.000 garrafas.
Serviço: 12ºC.
Harmonização: pratos de peixe e bacalhau com natas ou bechamel, queijos amanteigados.
87. Finalmente um americano na minha lista. Vinícola da Concha y Toro na Califórnia. Poucos aromas, mas muito equilibrado. Tomei ele no meio de um festival de rock (isso é que é amor ao vinho!) em um dia quente e desceu muito bem.
94. Uma obra prima branca! Exemplar fantástico da Borgonha. Consegue superar com folga os já belos e elegantes brancos mais acessíveis. A estrutura é belíssima, reunindo equilíbrio, robustez, potência e persistência.
92. Amarelo palha médio. Aroma potente e elegante. Estrutura igualmente elegante, muito equilibrado, combinando a robustez do chardonnay americano com a sofisticação do borgonhês. No fundo, nota-se um pouco de defumado muito agradável.
91. Aromas mais similares ao chardonnay americano, onde nota-se com mais facilidade o floral e frutado. Na boca, as semelhanças com os rótulos americanos se ressaltam: adocicado e estruturado. Um Borgonha feito para o paladar do novo mundo.